terça-feira, 16 de junho de 2009

Aproveite bem o seu dia


Aí um dia você toma um avião para Paris, a lazer ou a trabalho, em um vôo da Air France, em que a comida e a bebida têm a obrigação de oferecer a melhor experiência gastronômica de bordo do mundo, e o avião mergulha para a morte no meio do Oceano Atlântico. Sem que você perceba, ou possa fazer qualquer coisa a respeito, sua vida acabou. Numa bola de fogo ou nos 4 000 metros de água congelante abaixo de você naquele mar sem fim. Você que tinha acabado de conseguir dormir na poltrona ou de colocar os fones de ouvido para assistir ao primeiro filme da noite ou de saborear uma segunda taça de vinho tinto com o cobertorzinho do avião sobre os joelhos. Talvez você tenha tido tempo de ter a consciência do fim, de que tudo terminava ali. Talvez você nem tenha tido a chance de se dar conta disso. Fim.
Tudo que ia pela sua cabeça desaparece do mundo sem deixar vestígios. Como se jamais tivesse existido. Seus planos de trocar de emprego ou de expandir os negócios. Seu amor imenso pelos filhos e sua tremenda incapacidade de expressar esse amor. Seu medo da velhice, suas preocupações em relação à aposentadoria. Sua insegurança em relação ao seu real talento, às chances de sobrevivência de suas competências nesse mundo que troca de regras a cada seis meses. Seu receio de que sua mulher, de cuja afeição você depende mais do que imagina, um dia lhe deixe. Ou pior: que permaneça com você infeliz, tendo deixado de amá-lo. Seus sonhos de trocar de casa, sua torcida para que seu time faça uma boa temporada, o tesão que você sente pela ascensorista com ar triste. Suas noites de insônia, essa sinusite que você está desenvolvendo, suas saudades do cigarro. Os planos de voltar à academia, a grande contabilidade (nem sempre com saldo positivo) dos amores e dos ódios que você angariou e destilou pela vida, as dezenas de pequenos problemas cotidianos que você tinha anotado na agenda para resolver assim que tivesse tempo. Bastou um segundo para que tudo isso fosse desligado. Para que todo esse universo pessoal que tantas vezes lhe pesou toneladas tenha se apagado. Como uma lâmpada que acaba e não volta a acender mais. Fim. Então, aproveite bem o seu dia. Extraia dele todos os bons sentimentos possíveis. Não deixe nada para depois. Diga o que tem para dizer. Demonstre. Seja você mesmo. Não guarde lixo dentro de casa. Não cultive amarguras e sofrimentos. Prefira o sorriso. Dê risada de tudo, de si mesmo. Não adie alegrias nem contentamentos nem sabores bons. Seja feliz. Hoje. Amanhã é uma ilusão. Ontem é uma lembrança. No fundo, só existe o hoje.

(Por Adriano Silva - 04/06/2009 Revista Exame)

domingo, 8 de março de 2009

Meu Aniversário

Mais uma velinha apaga-se hoje. Agradeço em primeiro lugar a Deus, a minha mãe, o meu esposo e a todos que puderam comparecer e compartilhar esse momento tão especial pra mim.
Bjssssssssssss

sábado, 21 de fevereiro de 2009

Campeãs do Carnaval do Rio

Ano Escola campeã - Enredo

1929 Conjunto Oswaldo Cruz, atual
Portela
1932 Mangueira - Sorrindo  
1933 Mangueira - Uma Segunda-feira no Bonfim da Bahia  
1934 Mangueira  
1934 Recreio de Ramos
1935
Portela - O samba dominando o mundo  
1936 Unidos da Tijuca - Sonhos delirantes  
1937 Vizinha Faladeira - A Origem do Samba  
1938 Houve desfile mas a apuração não foi realizada
1939
Portela - Teste ao Samba  
1940 Mangueira - Prantos, Pretos e Poetas  
1941 Portela - Dez Anos de Glória  
1942 Portela - A Vida do Samba  
1943 Portela - Brasil, Terra da Liberdade  
1944 Portela - Motivos Patrióticos  
1945 Portela - Brasil Glorioso 
1946 Portela - Alvorada do Novo Mundo  
1946 Prazer da Serrinha - Luís Carlos Prestes 
1947 Portela - Honra ao Mérito  
1948 Império Serrano - Antônio Castro Alves  
1949 Império Serrano - Exaltação à Tiradentes 
1949 Mangueira - Apologia ao Mestre  
1950 Império Serrano - Batalha Naval do Riachuelo 
1950 Mangueira - Plano SALTE- Saúde, Lavoura, Transporte e Educação
1950
Unidos da Capela
1950
Prazer da Serrinha  
1951 Império Serrano - Sessenta e Um Anos de República
1951
Portela - A Volta do Filho Pródigo  
1952 Houve desfile mas a apuração não foi realizada
1953
Portela - As Seis Datas Magnas  
1954 Mangueira - Rio de Janeiro de Ontem e Hoje  
1955 Império Serrano - Exaltação a Duque de Caxias  
1956 Império Serrano - O Caçador de Esmeraldas  
1957 Portela - Legados de D. João VI 
1958 Portela - Vultos e Efemérides do Brasil  
1959 Portela - Brasil, Panteon de Glórias 
1960 Portela - Rio, a Capital Eterna  
1960 Mangueira - Glória ao Samba
1960
Salgueiro - Quilombo dos Palmares Fernando Pamplona
1960
Unidos da Capela - Produtos e Costumes da Nossa Terra
1960
Império Serrano - Medalhas e Brasões  
1961 Mangueira - Recordações do Rio Antigo  
1962 Portela - Rugendas: Viagens pitorescas através do Brasil  
1963 Salgueiro - Chica da Silva  
1964 Portela - O Segundo Casamento de D. Pedro I  
1965 Salgueiro - História do Carnaval Carioca  
1966 Portela - Memórias de um Sargento de Milícias  
1967 Mangueira - O mundo encantado de Monteiro Lobato  
1968 Mangueira - Samba, festa de um povo  
1969 Salgueiro - Bahia de Todos os Deuses  
1970 Portela - Lendas e Mistérios da Amazônia  
1971 Salgueiro -Festa Para um Rei Negro  
1972 Império Serrano - Alô, alô, taí Carmem Miranda  
1973 Mangueira - Lendas do Abaeté  
1974 Salgueiro - O Rei de França na Ilha da Assombração  
1975 Salgueiro - O Segredo das Minas do Rei Salomão  
1976 Beija-Flor - Sonhar com Rei dá Leão  
1977 Beija-Flor - Vovó e o Rei da Saturnália na Corte Egípciana  
1978 Beija-Flor - A criação do mundo na tradição nagô  
1979 Mocidade - O Descobrimento do Brasil 
1980 Imperatriz - O que que a Bahia tem?
1980 Beija-Flor - O Sol da Meia-noite, uma viagem ao país das maravilhas
1980
Portela - Hoje tem Marmelada!  
1981 Imperatriz - O teu cabelo não nega (Só dá Lalá)  
1982 Império Serrano - Bum Bum Paticumbum Prugurundum  
1983 Beija-Flor - A grande constelação das estrelas negras 
1984 Mangueira - Yes, nós temos Braguinha
1984
Portela - Contos de Areia  
1985 Mocidade - Ziriguidum 2001 - Carnaval nas estrelas  
1986 Mangueira - Caymmi mostra ao mundo o que a Bahia e a Mangueira têm
1987 Mangueira - O Reino das Palavras, Carlos Drummond de Andrade  
1988 Vila Isabel - Kizomba, a festa da raça  
1989 Imperatriz - Liberdade, liberdade, abre as asas sobre nós!  
1990 Mocidade - Vira, virou, a Mocidade chegou 
1991 Mocidade - Chue... Chuá... As águas vão rolar  
1992 Estácio de Sá - Paulicéia Desvairada - 70 anos de Modernismo  
1993 Salgueiro - Peguei um Ita no Norte
1994
Imperatriz - Catarina de Médicis na corte dos Tupinambôs e dos Tabajéres  
1995 Imperatriz - Mais vale um jegue que me carregue que um camelo que me derrube, lá no Ceará  
1996 Mocidade - Criador e Criatura 
1997 Viradouro - Trevas! Luz! A explosão do Universo  
1998 Mangueira - Chico Buarque da Mangueira
1998
Beija-Flor - Pará – O mundo místico dos Caruanas nas águas do Patu-anu  
1999 Imperatriz - Brasil, mostra a tua cara em 'Theatrum Rerum Naturalium Brasiliae' 2000 Imperatriz - Quem descobriu o Brasil foi Seu Cabral do dia 22 de abril, dois meses depois do Carnaval
2001
Imperatriz - Cana caiana, cada roxa, cana fita, cana preta, amarela, Pernambuco, quero vê descê o suco na pancada do ganzá 
2002 Mangueira - Brasil com z é pra cabra da peste, Brasil com s é Nação do Nordeste  
2003 Beija-Flor - O povo conta a sua história: Saco vazio não para em pé – A mão que faz a guerra, faz a paz  
2004 Beija-Flor - Manôa, Manaus, Amazônia, Terra Santa... Que alimenta o corpo, equilibra a alma e transmite a paz
2005
Beija-Flor - O vento corta as terras dos Pampas. Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Guarani. Sete povos na fé e na dor... Sete missões de amor 
2006 Vila Isabel - Soy loco por ti, América - A Vila canta a latinidade  
2007 Beija-Flor - Áfricas: do Berço Real à Corte Brasiliana  
2008 Beija-Flor - Macapabá: Equinócio Solar, Viagens Fantásticas no Meio do Mundo

segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

Hoje é apenas o recomeço de um tempo de ser feliz

Muita gente vai acordar hoje sem vontade de levantar, outras tantas irão sair para o trabalho desanimadas, milhões estarão buscando uma oportunidade, e muita, muita gente se lamentará da vida, esperando dias melhores, confiando na "sorte", tentando um jogo dos sonhos, ou tentando subornar, alguma divindade através de promessas ou pagamentos, e nada vai mudar em suas vidas...
Por quê algumas empresas vão crescer, e outras vão falir?
Por quê algumas pessoas vão prosperar e outras não?
Por quê alguém vai ser muito feliz e outra vai desistir?
Problemas espirituais, inveja, incompetência ou karma?
Pode ser tudo isso sim, mas a grande maioria é resultado daquilo que pensamos e fazemos de nós mesmos, da energia que depositamos naquilo que vamos fazer, essa é a diferença entre os que vão fazer "a diferença", e aqueles que vão continuar acreditando que, nasceram apenas para sofrer.
Mudar qualquer coisa dá trabalho, é cansativo, as vezes requer muito mais do que o simples esforço, não basta querer, pois da fruta gostosa todos querem saborear, tem que ter um "desejo sincero de mudar", uma garra, uma determinação acompanhada da certeza de que o mundo é seu amigo e conspira a seu favor,começa pela atitude mental que você vai ter, passa pela mudança na sua aparência, e acaba refletindo na sua saúde,na paz interior e nas conquistas, que com certeza vão chegar.
Mude as cores da sua roupa, mude o estilo, mude a alimentação, coma melhor, mude os vícios, abandone o que te faz mal, mude de atitude perante a vida, acredite em você, tudo começa na certeza de que você é um bom produto, que apenas não está sendo bem comercializado, e que tem muitas qualidades para serem exploradas, explore os seus talentos naturais e por favor:
NÃO DESISTA JAMAIS DOS SEUS SONHOS, não pense que hoje é o fim de qualquer coisa,"hoje é apenas o recomeço de um tempo de ser feliz."

sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

Ser mãe



Ser mãe é ser humana
É ser gente, é ser bicho
É viver sem chegar, sem partir
Ser mãe é reconhecer o mundo
Através do amor profundo
É sonhar, é sorrir, é chorar
Ser mãe é descobrir a cada dia
Que a vida recomeça
É enxergar com o coração
É música, é dança, é bonança
Ser mãe é não ter sono, nem cansaço
Plantar, adubar e colher
Ser mãe é cantar a felicidade
É ser poeta e também profeta
Ser mãe é falar o necessário
É calar, é olhar, é entender
Ser mãe é abraçar
É acarinhar, é ninar
É ter a sabedoria dos deuses
A paciência do tempo
É não ter contratempo
Ser mãe é ser anjo
É loucura, é aventura permanente
Ser mãe é viver cercada de amor
É o início, é o meio e jamais o fim
Ser mãe é ser assim...
 

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